quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O que importa nessa vida é que nós conquistemos o direito de ser humano, consciente, inteligente e livre. O que importa é que a vida é mais importante do que todo o dinheiro do mundo e mais valiosa do que todos os aplausos da multidão.
(Augusto Cury)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos;
Há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam.
Mas há pessoas que, simplesmente, aparecem em nossa vida...
E que marcam para sempre..."
Tenho fases, como a Lua; fases de ser sozinha, fases de ser só sua.
Aprendi com a primavera; a deixar-me cortar e voltar sempre inteira.

Mário Quintana

Bilhete
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
Mário Quintana

Das utopias
Se as coisas são inatingíveis... ora!
não é motivo para não quere-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
a magica presença das estrelas!
Eu Sei Que Vou Te Amar
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Prá te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não

sábado, 4 de outubro de 2008

Às vezes paramos para pensar e acreditamos ser possível transgredir as normas, as leis, isso é que é viver, pois mais tarde não precisaremos dizer "que devia ter errado mais, ter amado mais...", a vida é um barco que nós equilibramos com o remo do discernimento, da compreensão e da perseverança para se viver bem, acreditamos ser possível chegar a travessia sem afundarmos no meio do rio daí a possibilidade de sucesso e grandes realizações. Eu acredito assim, eu procuro viver assim. DENISE.
Um pouco de Filosofia faz bem para alma e para o espírito.
...afinal de contas, algum dia alguma coisa tinha de ter surgido do nada...
"Tudo flui". Tudo está em movimento e nada dura para sempre. Por esta razão, "não podemos entrar duas vezes no mesmo rio". Isto porque quando entro pela segunda vez no rio, tanto eu quanto ele já estamos mudados.
O que une as coisas é o amor; o que separa é a disputa.
... o verdadeiro conhecimento tem de vir de dentro e não pode ser obtido "espremendo-se"os outros. Só o conhecimento que vem dentro é capaz de revelar o v erdadeiro discernimento.
(O Mundo de Sofia)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

HISTÓRICO DA FAMÍLIA NAPOLEÃO E OTÍLIA.


NAPOLEÃO LOPES CARDOSO,nasceu no dia 11 de abril de 1883 na antiga vila de Vitória, Município de Pau dos Ferros. O mesmo era filho de Vicente Lopes Cardoso e Herculana Maria de Jesus. O casal tinha uma numerosa família, ambos contraíram dois matrimônios dos quais os acompanharam todos os filhos.
MARIA OTÍLIA FERNANDES, nasceu no dia 24 de novembro de 1893 em Pereiro-CE, era filha de Israel Fernandes de Queiroz e Maria Clementina Fernandes que também residiam em Pereiro-CE. O referido casal teve três filhos: Raimunda,Otília e José, e logo depois mudou para o sítio boa-união pertencente aos familiares do casal, lugar este que ficava muito próximo da Vila Vitória.


CONHECIMENTO DO CASAL NAPOLEÃO E OTÍLIA.

NAPOLEÃO E MARIA OTÍLIA, se conheceram numa festa de casamento de sua irmã mais velha, apenas olharam-se de longe e logo no outro dia ele mandou um recado dizendo que iria pedi-la em casamento, e assim o fez. O pedido foi aceito, e não houve nenhum obstáculo, momento em que marcaram logo a data do casamento. O mesmo realizou-se no dia 08 de Março de 1911 na casa do sítio boa-união onde moravam. Aconteceu uma grande festa com muita comida e baile a noite inteira.Eu DENISE LOPES a filha mais nova do casal,nunca esqueci de ouvi-la contar o quanto foi grande a festa do casamento dela, tiraram até versos que até hoje ainda sei recitá-los.
I
No dia 08 de março
No lugar boa-união
Casou-se Maria Otília com o Sr. Napoleão
Houve de ambas as partes gosto e satisfação.
II
O pessoal da família
Foi todo convidado
Pois naquela região
Todo mundo era lembrado.
O casal foi morar na vila de Vitória, ele era o único comerciante de tecido que existia na comunidade. Era uma perfeita união conjugal, ambos tinham o maior carinho um pelo outro e absoluto respeito. Construíram uma família de 10 filhos, sendo 06 mulheres e 04 homens. O primeiro filho nasceu no dia 22 de dezembro de 1911 e chamava-se VICENTE LOPES FERNANDES. O mesmo casou-se a primeira vez com ANTONIA FERNANDES VIEIRA, que faleceu um ano após o casamento, não deixando o casal nenhuma filha.VICENTE LOPES realizou o segundo matrimônio com uma irmã da falecida que se chamava de FRANCISCA FERNANDES VIEIRA (TOÁ) tiveram uma filha que se chamava MARIA DE FÁTIMA. O casal VICENTE LOPES E TOÁ (como era conhecida) tinha mais três filhos:FRANCISCO DE ASSIS LOPES,casado com MADALENA LOPES, o casal teve cinco filhos: João Maria Lopes, Jefferson, Lamarque, Assis Júnior, Justina e Ribamar. FRANCISCO HONORATO LOPES, casado com MARLY HONORATO DE CARVALHO, o casal teve cinco filhos: Carlos Alberto, Marcos, Mariza, Tânia e Francismere. Maria Luzia da Conceição casada com Evaristo , o casal teve um filho chamado Pablo. VICENTE LOPES exerceu o mandato de prefeito da cidade de Marcelino Vieira-RN,de Janeiro de 1970 a Dezembro de 1973. O mesmo era aposentado pela Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Norte. Vicente Lopes faleceu no dia 04 de fevereiro de 1980.
O segundo filho do casal foi FRANCISCO FERNANDES DE QUEIROZ, nascido no dia 25 de Julho de 1913. Quando atingiu a maioridade migrou para a capital do estado procurando melhores oportunidades de vida, onde fixou residência e casou-se com ALMERINDA DAMÁSIO COSTA. Construíram uma família de 08 filhos.Maria da Conceição, formada em Pedagogia pela UFRN e funcionária pública do Estado, casada com Oscar Raposo; pais de Paulo Eduardo e Osmar,avós de Juliana Camila e Caroline que são filhas de Osmar.Maria Otília Fernandes formada em pedagogia pela UFRN, fez mestrado em Educação na Universidade da Pensilvânia-EUA, é casada com Lindolfo Sales; pais de Lindolfo Júnior (acadêmico de Engenharia civil ), e Felipe ambos solteiros. Herta Maria, Bacharel em Direito pela UFRN, fez mestrado em Literatura Inglesa pela Universidade de Glasgov na Escócia, é casada com Licurgo Júnior e são pais de: Nunes Neto casado com Clécia o casal tem dois filhinhos Pedro Rafael e Sofia;Napoleão, Diógenes e Herta Camila ambos solteiros.Humberto Fernandes de Queirós, casado pela primeira vez com Maria de Lourdes Silva Fernandes que são pais de: Francisco Fernandes de Queirós Neto (Netinho),Ana Cristina e Ana Catarina( gêmeas), e Ludmila. O referido casal separou-se e Humberto casou-se pela segunda vez com Joana D’arc. Francisco Queiroz Filho(Queirozinho), casado com Simone e são pais de Almerinda Neta, Simone Filha e Iolanda Neta.Almerinda Filha (Almerindinha) formada em Medicina e Especialista em Ginecologia Obstetrícia pela UFRN, é casada com Mário e são pais de Joana Eulália. Toda a família de Queiroz e Almerinda residem em Natal-RN. No dia 25 de dezembro de 1990, o casal fez Bodas de Ouro.A terceira filha do casal foi JACINTA LOPES FERNANDES, que nasceu em 25 de novembro de 1915 na Vila Vitória, município de Pau dos Ferros – RN, mulher dedicada a vida doméstica. Casou-se com Raimundo Fernandes Marcelino (conhecido por Dú Marcelino), e tiveram os seguintes filhos; José do Egito Fernandes (in memorian), casado com Eliezita Pontes. Antonio de Lisboa(in memorian),casado com Claudete Fernandes Galdino, residente na cidade de Ribeirão Preto-SP, o mesmo era proprietário de bancas de revistas na referida cidade. Raimundo Nonato Fernandes é solteiro, residente em Ribeirão Preto- SP e funcionário da Infraero. Maria das Neves Fernandes foi casada com João Cancio Fernandes,pais de : Maria de Fátima Fernandes, solteira, atualmente é sócia de uma farmácia com a sua mãe na cidade de Marcelino Vieira – RN. João Maria Fernandes, casado com Nilva Lacerda, o mesmo é proprietário de um frigorífico na cidade de Marcelino Vieira-Rn. O referido casal é pai de Camila e Caio César. Maria Lúcia Fernandes casada com Antonio Silva residentes em Pau dos Ferros, são pais de Jacinta Neta. Régis Maria Fernandes,casado com Kênia, residentes em Marcelino Vieira-Rn.Maria Otilia Fernandes, solteira, auxiliar de enfermagem e residente em Ribeirão Preto- SP. Estelita Maria, comerciante, casada com Luiz Silva, ambos residentes em Ribeirão Preto SP. Napoleão Neto proprietário de bancas de revistas em Ribeirão Preto-Sp, é casado com Julieta e são pais adotivos de duas crianças, residentes também em Ribeirão Preto-SP. Jacinta faleceu no dia 30 de dezembro de 1971 na cidade de Ribeirão Preto-SP.
A quarta filha do casal foi MARIA AUXILIADORA (Maria), nasceu em 07 de abril de 1918, casou-se com Francisco Sarmento e tiveram os seguintes filhos: Liduina Maira Fernandes, solteira, formada em Pedagogia pela URRN, hoje atual secretária de educação do município de Marcelino Vieira-RN. Maria do Perpétuo Socorro Sarmento, casada com Antonio de Lisboa Camilo e pais de: Pânmella Kaline e Pitágoras. Vicente Sarmento casado com Lucila Silva e pais de: Leonardo, Humberto e Luana(adotiva), todos residentes em Marcelino Vieira-Rn.
A quinta filha do casal foi Palmira Lopes Fernandes, que nasceu no dia 19 de maio de 1920, a mesma era casada com Luís Gonzaga Bessa, ambos falecidos. Palmira faleceu na cidade de São Luís- MA e Luiz Bessa faleceu em Fortaleza-Ce, deixando três filhos: Maria Margarida, formada em Letras pela UFMA, casada com Francisco Malveira, pais de Geórgia Fernandes, casada com Márcio Botelho e Malveira Júnior, (divorciado), ambos residentes em Fortaleza-CE. Napoleão neto casado com Fátima Raposo e pais de George . Raimundo casado com Heloísa todos residentes em Fortaleza-Ce, Raimundo tem um filho chamado Luizinho,que foi contraído do primeiro casamento.
O sexto filho do casal foi Gentil: homem dedicado a vida do campo, trabalhador sem medo de nada, nasceu em 24 de fevereiro de 1922 e casou-se com Luíza Marcolino de Oliveira e tiveram 5 filhos: Maria da Conceição,casada com José Evangelista e pais de Diana, casada com Evandro Saldanha, pais de Felipe, formada em Pedagogia pela URRN,G ilmar, solteiro,universitário da UFRN no curso de Geografia e Eugênio,solteiro, universitário do curso de enfermagem pela UFRN. Francisco de Assis, casado com Margarida Marcolino e pais de : Elizângela, Neide, Flávia mãe de Pedro, Everton e Késia, residentes no sítio São José, município de Marcelino Vieira-RN. Maria Margarida Lopes, casada com Pedro Júnior, vereador na cidade de Marcelino Vieira-RN; o casal é pai de: Monalisa, casada com João Vítor pais de Marília Gabriela, Larissa e Lavínia. Antonia Lopes, casada com Gilberto Pontes, pais de : Lívia. Luiznha, casada com José Miúdo, são pais de João Gabriel e Sara, residentes em Marcelino Vieira-RN. Gentil faleceu no dia 06 de junho de 1971.
A sétima filha do casal foi Amélia Lopes Fernandes, nascida no dia 01 de fevereiro de 1924, casada com Raimundo nonato de Oliveira(Dico), a mesma foi tabeliã da cidade de Marcelino Vieira-RN, durante 30 anos e hoje falecida. O casal teve seis filhos: Maria Gorete, formada em Pedagogia pela URRN, casada com Francisco e pais de Rérison. Rérison é pai de Iarison Maria Vera Lúcia Fernandes, formada em pedagogia pela URRN e hoje professora da referida instituição; casada com José ReginaldoLopes, pais de : Amélia Caroline e Ícaro José.Ademir Fernandes de Oliveira, funcionário público, casado com Helena, pais de: Fernanda, Diego,Napoleão e Krischina.Amélia Filha, é formada em pedagogia pela UERN,especialista na de Metodologia do Ensino Superior e da pesquisa Científica; a mesma é casada com José Jácome Filho e são pais de:Teresa Dayse e Teresa Dayane, residentes em MarcelinoVieira-RN. Raimundo Nonato Filho, funcionário público municipal, casado com Maria Ozilene Costa e pais de:Joel, Joyce João Carlos, residentes em Marcelino Vieira-RN. Aderson Fernandes, formado em Educação Física pela UFRN, casado com Maria do Socorro Medeiros, pais de: Letícia e Lorena, residentes em Natal-RN.
O oitavo filho da família foi Luís Lopes, nascido no dia 25 de novembro de 1927, casado com Maria do Carmo Duarte, pais de : Fernando, Luiz Antonio e Carla. Luís faleceu aos 52 anos de idade na cidade de Ribeirão Preto-SP, onde residem os seus familiares.
A nona filha do casal foi Rita Lopes,nasceu no dia 25 de novembro de 1929, dedicada a trabalhos domésticos, casou-se com Joaquim Osório de Oliveira, pais de Eimar Lopes de Oliveira, formado em odontologia pela UFRN, casado com Surama e pais de: Igor e Maria Eduarda. Eugênio Lopes, formado em Medicina pela UFRN, casado com Larissa, pais de Aline e Amanda residentes em Natal-RN.
A décima filha do casal foi Antonia Lopes (Denise), nascida no dia 07 de Janeiro de 1932, foi professora 30 anos,hoje aposentada, casou-se com Antonio Costa, pais de: Antonio de Lisboa Lopes Costa(Costinha), com doutorado em Patologia Oral pela USP-SP, professor da UFRN, casado com Selma Maria Fontes Costa, residentes em Natal-RN.Antonia Denise(Denisinha) casada com Anacleto Silvestre, mãe adotiva de Matheus, formada em pedagogia e com especialização pela UERN e pela FIP , funcionária pública estadual, professora da Escola Estadual Desembargador Licurgo Nunes, Marcelino Vieira-Rn. Danúbia Costa Lopes, formada em pedagogia pela UERN, trabalha no CEI ( Centro de Educação Integrada) em Natal-RN.
Faço saber que essa família da qual me referi, todoa criada com recursos próprios do chefe que naquela época era chamado de Coronel Napoleão Lopes. Além dos 10 filhos, ainda amparou várias pessoas que procuravam sua casa devido a seca, arranjavam abrigo, entre outros citamos: Maria Antonia, Moça, Madrinha de Crispim e Antonio Preto. Napoleão era comerciante de tecido, mas como sempre existiu crises, houve uma desvalorização da moeda, chegando o mesmo a falir, mas como era uma pessoa de bons planos reivindicou a compra de um terreno que estava à venda no sítio São José, assim o fez e pra lá se mudou para enfrentar uma nova vida, mas tudo deu certo, tornou-se criador de gado, senhor de engelho e o cultivo de tudo que podia ser plantado, era uma grande fartura, a pequena propriedade era toda cercada e produzia para o consumo de toda a família. Para os fins da vida, eles voltaram para a cidade e já estavam velhos, deixando na gerência o seu filho Gentil. O casal fez bodas de ouro em 08 de março de 1961.Napoleão faleceu em 20 de julho de 1963 e Maria Otília em 13 de novembro de 1973.
Encerrando essa pesquisa, minhas desculpas pelas falhas cometidas. Me falha a memória e como sou a filha mais nova da dezena,não tenho muito a comentar e não encontrei nenhuma fonte de pesquisa. Mesmo assim, se fosse passar um visto em toda minha vida teria muito a escrever. Sinto muitas saudades da minha infância e de uma convivência de paz e amor.


Marcelino Vieira-Rn,10/05/1999; REFORMULADO EM
21/06/2008 POR DENISINHA.

DENISE LOPES.



I







Relembrar o passado é uma volta ao tempo, com direito a vivê-lo intensamente até que se termine de resgatar os bons momentos... Denisinha

Reflexões sobre as dificuldades de aprendizagem no mundo contemporâneo.

As dificuldades de aprendizagem no mundo contemporâneo é uma preocupação constante nas nossas práticas pedagógicas, porque o aprender exige comprometimento, necessidade e prazer daquilo que vai satisfazer ou não a quem desejamos ensinar. O fracasso se torna inconcebível a nosso ver, mas devemos analisar o contexto onde estamos inseridos e avaliarmos as condições necessárias que estamos pondo em prática, as nossas ações desenvolvidas e o resultado que estamos tendo, classificando-os como satisfatórios ou não.
Não se trata de procurarmos culpados para os fracassos escolares, mas caracterizamos como necessário à presença da família, das atividades culturais, da afetividade, da sociedade que estamos inseridos, e vejamos por certo que estamos um pouco distanciados dessa realidade de sucessos escolares, pois a família tem se ausentado do seu papel de instrutora e reguladora de limites e valores, perdendo a sua identidade, a sociedade por sua vez se distancia protegendo ou atacando, incluindo ou excluindo e assim vamos chegando a verdadeiro caos onde não há culpados.
Segundo Anete Abramowicz, na sala de aula são construídos vários esquadrinhamentos que separam, dividem, compartimentalizam, particularizam, mas com o objetivo de selecionar e homogeneizar. No entanto ignoramos e levamos a frente na perspectiva de que a educação melhorará. O nosso olhar enquanto profissional e futuros psicopedagogos é de procurar fazer uma escola democrática que não só receba nossos alunos, mas que acolha as diferenças e mais do que isso reproduza saberes e ajude-os a se libertarem desse “confinamento” em que se transformou a escola.
Nessa perspectiva buscamos uma educação para a diversidade valorizando os indivíduos, e conscientizando de que o aprender acontece dentro de cada um de nós, não esquecendo que também é fruto da coletividade e da socialização, pois o homem por si só não consegue ir muito além, sem valorizar o meio e as condições em que vive, pois sabemos que a educação é a chave das transformações sociais.
Diante do diagnóstico de que o fracasso é uma negatividade, por déficits de inteligência, afeto, cultura, e outros fatores que o desencadeiam, vamos nos aproximando cada vez mais das possibilidades de uma transformação e de uma melhor aprendizagem para nossos alunos, buscando através da conscientização e da coletividade as soluções para resolvermos esse problema.
Reflexões sobre a ação psicopedagógica e a transformação da realidade escolar
A ação e atuação do psicopedagogo nas instituições de ensino, visa fortalecer o trabalho numa perspectiva de fomentar uma sintonia do que está se vivendo com a realidade que queremos nesse momento histórico atual, buscando adequar as realidades com as demandas da sociedade. Interagindo nas relações interpessoais; nas ações educativas, nas transformações sociais; orientando e interagindo com o corpo docente, no sentido de desenvolver uma prática educativa voltada para os interesses do educando, respeitando suas individualidades; reforçando a interação família e escola no sentido de crescimento e fortalecimento desse elo; ajudando no crescimento da autonomia dos professores e dos alunos. Na certeza de estarmos contribuindo para um espaço concreto de ensino- aprendizagem, onde todos os atores desse processo se sintam mobilizados na identificação do que é essencial e intensificar essa luta no sentido de que não haja ruptura da ação e sim uma continuidade crítica que impulsione a todos em direção ao saber, que é a busca constante desses indivíduos.
Considerando a escola como responsável por grande parcela da formação do ser humano, podemos dizer que a ação do psicopedagogo é uma ação preventiva, que tem a função de socializar os conhecimentos disponíveis, promover o desenvolvimento cognitivo e a construção de normas de conduta inseridas num mais amplo projeto social, procurando afastar, contrabalancear a necessidade de repressão. Assim, a escola, como mediadora no processo de socialização, vem a ser produto da sociedade em que o indivíduo vive e participa. Sendo assim o professor não só ensina, mas também aprende. Aprende conteúdos, aprende a ensinar, dialogar e liderar; aprende a ser cada vez mais um cidadão, consciente das questões que poderão ser tratadas de forma preventiva, antes que as mesmas se tornem problemas.
Nós sabemos que o aluno de hoje deseja uma escola que reflita a sua realidade e o prepare para enfrentar os desafios do mundo em que vive, não aceitando mais ser educado com padrões já obsoletos e ultrapassados. É preciso uma melhor compreensão do processo de aprendizagem, comprometida com a transformação da realidade escolar, possibilitando uma análise reflexiva, para superar os obstáculos que se interpõem ao pleno domínio das ferramentas necessárias à leitura do mundo e atuação coerente com a evolução e progresso da humanidade, colaborando, assim, para transformar a escola extemporânea, que não está conseguindo acompanhar o aluno que chega a ela, em escola contemporânea, capaz de lidar com os padrões que os alunos trazem e de se contrapor à cultura de massas predominante, dialogando com essa cultura.
Com isso sabemos que a atuação do psicopedagogo nas escolas é um comprometimento que exige responsabilidade, dedicação e preparação para enfrentar os desafios do processo de ensino-aprendizagem.

sábado, 13 de setembro de 2008

Centenário do nascimento de GUIMARÃES ROSA - 1908.
Autor de grandes obras literárias, dentre as mais conhecidas citamos:
SAGARANA; GRANDE SERTÃO: VEREDAS.
Quando criança, seus prazeres encontrava estudando sozinho, brincando de geografia, colecionando insetos, e lendo. Adulto, dirá que gostaria de escrever “um pequeno tratado para meninos quietos”.
Mas tempo bom de verdade, só começou com a conquista de algum isolamento, com a segurança de poder fechar-me num quarto e trancar a porta. Deitar no chão e imaginar estórias, poemas, romances, botando todo mundo conhecido como personagem, misturando as melhores coisas vistas e ouvidas...
Foi o Dr. José Lourenço, do Curvelo, quem descobriu a miopia do garoto. Situação relatada mais tarde na novela “Campo Geral”, na estória do menino Miguilim. Só em Belo Horizonte, aos 9 anos, Rosa começará a usar óculos.
Seu tio, Vicente Guimarães, dois anos apenas mais velho que ele, lembra de Rosa como um “menino diferente: sossegado, caladão, calmo, observador, singelo. Lia muito...”
E conta, de que modo ele lia, ritmando a leitura, num hábito que conservará por toda a vida:
“Sua posição predileta para a leitura era sentado no chão, de pernas cruzadas, a modos de Buda, com o livro aberto sobre as pernas, curvado até bem próximo deste e com dois pauzinhos nas mãos, batendo sobre as páginas, ora um, depois o outro, compassadamente, em ritmo variado, ligeiro ou mais lento, conforme na leitura se movesse o pensamento”.
"O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa,sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem".
João Guimarães Rosa
Centenário da morte de Machado de Assis
1908 - 2008
As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos,mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo, os homens não querem alcançar essas boas,
porque eles têm medo de cair e se machucar.
Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo,mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade,
ELES estão errados Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar ... aquele que é valente obastante para escalar até o topo da árvore. (Machado de Assis)
Livros e flores
( Machado de Assis)
Teus olhos são meus livros.
Que livro há aí melhor,
Em que melhor se leia
A página do amor?
Flores me são teus lábios.
Onde há mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bálsamo do amor?

sábado, 6 de setembro de 2008

"Há coisas que nunca voltam atrás:
a flecha lançada;
a palavra pronunciada
e a oportunidade perdida"

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

ENTREVISTA A CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, RESPONDIDA ATRAVÉS DE POEMAS.



MESTRE DA POESIA, NASCEU HÁ 100 ANOS, NO DIA 31 DE OUTUBRO DE 1902;
MORREU NO RIO DE JANEIRO EM 1987, CONSAGRADO COMO UM DOS MAIORES POETAS DA LÍNGUA PORTUGUESA;
UM POETA QUE NEGA TODAS AS FORMAS DE FUGA DA REALIDADE: SEUS OLHOS ATENTOS ESTÃO VOLTADOS PARA O MOMENTO PRESENTE E VÊEM, COMO REGRA PRIMEIRA PARA UMA TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE, A UNIÃO, O TRABALHO COLETIVO.




(...RECOMEÇAR É DAR UMA NOVA CHANCE A SI MESMO.../ É RENOVAR AS ESPERANÇAS NA VIDA E O MAIS IMPORTANTE.../ ACREDITAR EM VOCÊ DE NOVO.(...)
Carlos Drummond de Andrade.
1. DRUMMOND, COMO VOCÊ ENXERGA SUA VINDA AO MUNDO ?
Quando nasci, um anjo torto
Desses que vivem na sombra
Disse: Vai, Carlos! Ser guache na vida.
( Poema de Sete Faces. Op. Cit.,p.13)


2. COMO FOI SUA INFÂNCIA?
Minha mãe ficava sentada cosendo
Olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!

Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.

E eu não sabia que minha história
era mais bonita que de Robinson Crusoé.
( Infância, Op. Cit., p.54.)


3. DRUMMOND, VOCÊ ACHA POSSÍVEL UMA EXISTÊNCIA SEM OBSTÁCULOS?

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas rotinas tão fatigadas.
nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

4. O QUE VOCÊ ACHA DA FAMA?

O poeta municipal
discute com o poeta estadual
qual deles é capaz de bater o poeta federal.

Enquanto isso o poeta federal
tira outro do nariz.
(Política Literária, op. Cit.,p.61-62.)


5. VOCÊ CONCORDA QUE O POETA SEMPRE TRAVA UMA LUTA COM A PALAVRA QUANDO QUER EXPRESSAR SEUS SENTIMENTOS?

Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto,vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
( Poesia, op. Cit.,p. 65)


6. COMO VOCÊ ENCARA A MONOTONIA DA VIDA ?


Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.

Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.

Devagar... as janelas olham

Êta vida besta, meu Deus.
(CidadezinhaQualquer.Op.Cit.,p.67)


7. MUITOS CRÍTICOS VÊEM PESSIMISMO EM SUA OBRA. VOCÊ SABERIA DIZER A RAZÃO DESSE PESSIMISMO ?

Perdi o bonde e a esperança
Volto pálido para casa
A rua é inútil e nenhum auto
Passaria sobre meu corpo.

Vou subir a ladeira lente
Em que os caminhos se fundem.
Todos eles conduzem ao
Princípio do drama e da flora.

Não sei se estou sofrendo
Ou se é alguém que se diverte
Por que não ? na noite escassa

Com um insolúvel flautim.
Entretanto há muito tempo
Nós gritamos: sim! Ao eterno.
(Soneto de Perdida Esperança .Op.cit.,p.84)


8. VOCÊ SENTE NOSTALGIA EM RELAÇÃO À SUA CIDADE NATAL?


Alguns anos vivi em Itabira
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste,orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.

A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
Vem de Itabira, de suas noites brancas,sem mulheres e sem
[ horizontes.]
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
É doce herança itabirana.

De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
Este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
Este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
Este orgulho, esta cabeça baixa...

Tive ouro,tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é penas uma fotografia na parede.
Mas como dói!
(Confidência de Itabirano.Op.cit.,p.101-102)



9. DRUMMOND,EM ALGUNS VERSOS DE SUA PRIMEIRA OBRA (Alguma Poesia), NOTAMOS UM TIPO DE HUMOR SEMELHANTE AO DOS MODERNISTAS DA PRIMEIRA FASE. DEPOIS, VOCÊ VIVEU A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. O CLIMA DE ANGÚSTIA E DE MEDO REINANTE NA ÉPOCA LEVOU-O A ALTERAR A TEMÁTICA DE SUA OBRA?





Provisoriamente não cantaremos o amor,
Que se refugiou mas abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos, que esteriliza os abraços,
Não cantaremos o ódio porque esse não existe,
Existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
O medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
O medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
Cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
Cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
Depois morreremos de medo
E sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.

( Congresso Internacional do Medo.Op.Cit.,p.105)


10. AFINAL, QUAL É A SUA PROPOSTA ENQUANTO POETA?


Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças
Entre eles, considero a enorme realidade.
0 presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.


Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.

( Mãos Dadas. Op.Cit.p.111)


11. DRUMMOND, QUAL É A MATÉRIA DA SUA POESIA?



Poeta do finito e da matéria,
cantor sem piedade, sim, sem frágeis lágrimas,
boca tão seca, mas ardor tão casto.
Dar tudo pela presença dos longínquos,
sentir que há ecos, poços, mas cristal,
não rocha apenas, peixes circulando
sob o navio que leva esta mensagem,
e aves de bico longo conferindo
sua derrota, e dois ou três faróis,
últimos! Esperança do mar negro.


Essa viagem é mortal, e começa-la.
Saber que há tudo. E mover-se em meio
a milhões e milhões de formas raras,
secretas,duras. Eis aí meu canto.

( Consideração do Poema. Op. Cit.,p.137-138)

12. ONDE ESTÁ A POESIA, DRUMMOND?


Penetra surdamente no meio das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escreve-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.

Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.

Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?

(Procura da Poesia. Op. Cit.,p.138-139)


13. E DEUS?


Responde, por favor: Deus é quem sabe?
Sabe Deus o que faz?
Deus dá o pão, não amassa a farinha?
Deus o dá, Deus o leva?
Pertence-lhe o futuro?
Deus te dá saúde? Deus ajuda?
a quem cedo madruga?
Será que Deus não dorme?
E é Deus por todos, cada um por si?
Deus consente, mas nem sempre? Deus
perdoa,Deus castiga?
Deus me livra ou salva?
Deus vê o que o diabo esconde?
De hora em hora Deus melhora?
Mas é se Deus quiser?
E Deus quer?
Deus está em nós? E nós,
responde, estamos nele?

(Rifoneiro Divino.In: A Paixão Medida.Rio de Janeiro,Liv.José Oliympio Ed.,1980.p.56)




CARACTERÍSTICAS DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE


. É espectador de um mundo à sua frente, mundo que tenta descrever, ou com quem tenta dialogar. O seu referencial é sempre seu próprio “eu” insatisfeito;

. Com sentimento do mundo, Carlos Drummond mostra toda a sua característica maior – a preocupação sobre o significado ad própria existência e do mundo;

. Encontramos em Drummond uma repetição proposital, para dar mais ênfase a mensagem;

. O cotidiano de Drummond revela a sua preocupação com os homens e o mundo.
DOCUMENTÁRIO DA VIDA DE
PATATIVA DO ASSARÉ.


A TRISTE PARTIDA DO POETA


DE ASSARÉ.


O poeta Antonio Gonçalves da Silva,o PATATIVA DO ASSARÉ, foi o autor de versos que se transformaram em clássicos da música popular,ele morreu no final da tarde de uma segunda-feira,08/07/2002, aos 93 anos,vítima de pneumonia sepultado no cemitério São João Batista, em Assaré,interior cearense.Cordelista



MEMÓRIA: MORRE PATATIVA DO ASSARÉ,O GÊNIO DA POESIA NORDESTINA

Klécius Henrique [Da Equipe do Correio Com Agências].



O Nordeste perdeu um de seus mestres.O poeta Antônio Gonçalves da Silva,o popular PATATIVA DO ASSARÉ,93 anos,morreu em sua .casa,na cidade de Assaré,sertão do Cariri(Ceará).Com pneumonia,ele respirava com ajuda de aparelhos. Nos últimos meses,foi internado várias vezes por complicações diversas.No sábado, quando a saúde do poeta piorou,seus filhos foram para a casa dele.Os médicos não quiseram interná-lo no hospital por considerarem desnecessário.
Menino que freqüentou a escola por apenas seis meses,Patativa do Assaré se tornou um dos maiores poetas populares do Brasil.Sua obra sempre esteve ligada às raízes nordestinas,à vida do homem do campoe,sobretudo,à religiosidade da região do Cariri,extremo Sul do Ceará.
Patativa era o segundo filho do casal de agricultores Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva.Como os pais,nunca deixou a enxada de lado.Desde que comecei a trabalhar na agricultura, nunca passei um ano sem botar a minha roçadinha,só não plantei na roça,no ano que fui ao Pará,conta em texto autobiográfico,lembrando da época em que foi tentar a vida como cantador em Belém.
O poeta nasceu em 05 de março de l909 na Serra de Santana,sítio a três léguas(l8 quilômetros) da cidade de Assaré.No período da dentição,o menino Antônio perdeu a visão direita,atingida por doença conhecida no interior como “dor d’olhos”.Aos 08 anos,ficou órfão do pai,perda que o marcou para o resto da vida.
“Ao lado de meu irmão mais velho tive que trabalhar muito para sustentar os mais novos,pois ficamos em completa pobreza”,escreveu Patativa.Até os 12 anos,o contato de Antonio Silva com a poesia era leitura de cordéis realizada pelos familiares, e a audição dos repentistas do Cariri.
“De 13 a 14 anos, comecei a fazer versinhos que serviam de graça: eram brincadeiras de noites de São João, testamento do Juda, ataque aos preguiçosos que deixavam o mato estragar os plantios da roça”, relatou o poeta.
A partir daí,Patativa não parou mais.Até no hospital,doente,fazia poesia.Numa das internações recentes no Crato,declamou o amor pelo Ceará na cama do hospital:”Sou Cearense e me orgulho/Morro pelo Ceará/E dentro de mim essa força/Jamais se acabará.”Era sinal do seu eterno bom humor.
Patativa comprou uma viola de dez cordas aos l6 anos.O poeta, então,virou repentista.Ele só foi publicar o primeiro livro,Inspiração Nordestina,em l956,aos 47 anos.A obra foi financiada por um amigo,ressarcido pelo poeta depois da venda dos exemplares.Antonio Gonçalves da Silva deixou o Ceará aos 20 anos.A convite de um parente foi tentar a vida no Pará.Cinco meses depois estava de volta ao estado natal.Não agüentou a saudade do Cariri.À época,ele conheceu o escritor José Carvalho de Brito.
José Carvalho de Brito publicou textos do menino do Assaré no Correio do Ceará.Em um deles,o escritor comparou a poesia de Antonio Gonçalves da Silva ao canto da patativa,ave do semi-árido.O pseudônimo pegou.Dessa forma,o poeta do Assaré acabou inspirando várias gerações de artistas cearenses e de outras regiões.
Em l972,o cantor Fagner gravou Sina,cuja letra é de Patativa.O poeta também foi visto nas telas em dois filmes do cineasta Rosemberg Cariry.PATATIVA DO ASSARÉ – Um Poeta Camponês(1979) e Patativa do Assaré – Um poeta do povo(l975).Recentemente,o jovem diretor Ítalo Maia,de 14 anos,fez o desenho animado Patativa.”Ele é o velho mais punk que conheci, disse Ítalo, na apresentação do curta,no Cine Ceará.
“ O Brasil não tem um poeta nacional,como a Espanha teve Lorca (Federico García ) e o Chile teve Pablo Neruda,mas o Nordeste teve o seu poeta e ele se chamava PATATIVA DO ASSARÉ.Ele representou o nordestino em sua universalidade”,afirmou o cineasta Rosemberg Cariry.Em l995,o presidente Fernando Henrique Cardoso homenageou o poeta com a concessão da medalha José de Alencar.Patativa casou-se em 1936 com dona Belinha,com quem conviveu por 56 anos e teve nove filhos, sete ainda vivos.
ESTUDOS E BIOGRAFIA
Patativa só foi gravar um disco em 1979,por iniciativa do também cearense Fagner.Ao todo, foram três álbuns Antes, porém, sua arte tinha chegado,em livro,a um público do Sul que soube perceber a maravilha de sua obra.Foi com a publicação de CANTE LÁ QUE EU CANTO CÁ,editado pela Vozes,em 1978.No ano passado,a editora Hedra publicou um volume com cinco folhetos de Patativa,como título de coleção cordel.O livro foi preparado por um estudioso belga e aberto com um ensaio da francesa Sylvie Debs,da Universidade Robert Shuman,de Estrasburgo.Ainda no ano passado, a editora do CPC-Umes publicou a biografia O POETA DO POVO- VIDA DE OBRA DE PATATIVA DO ASSARÉ, de Assis Ângelo.
DEMOCRATA
A política também nunca ficou distante de Patativa. No regime militar,ele condenava os militares e chegou a ser perseguido.Em 1984,participou das Diretas Já . Em um de seus poemas,Inleição Direta 84,ele fala do período usando versdos como: “Bom camponês e operaro/A vida tá de amargá/ O nosso estado precaro/Não há quem possa aguentá/Neste espaço dos vinte ano/Que a gente entrou pelo cano/A confusão tá compreta/Mode a coisa miorá/Nós vamo bradá e gritá/Pela inleiçao direta
No Ceará, sempre apoiou o governo de Tasso Jereissati(PSDB),a quem chamava de “amigo”.Tasso,por diversas vezes,participou da festa de aniversário de Patativa, o maior evento social de Assaré todos os anos..
Neste ano,Patativa não participou da festa.Quase surdo e cego, ficou cego no final dos anos 90 e passou a andar com dificuldades por ter sofrido um acidente,ele não saía de casa e já não estava mais recebendo visitas.Nos últimos dias de vida,mal reconhecia amigos familiares.
O perfume é o invólucro invisível que encerra as formas da mulher bonita.
Castro Alves
Eu aposto...Eu aposto no valor da emoção,dos sentimentos,de pessoas que se buscam,se entrosam e se amam.Eu aposto nas possibilidades, na amizade sincera,na beleza infinita da natureza,no brilho da lua,na justiça dos raios solaresque não privilegia ninguém,na brisa que me levanta o ânimo,que me dá certezas...Eu aposto na vida, mesmo diantedo maior problema,porque descobri que cada novo dia éuma folha em branco,onde posso escrever memórias,relembrar fatos e criar o futuro,futuro que rabisco com tintas coloridas,e que chamo carinhosamente de ESPERANÇA!
Allah Maak
Aquilo que está escrito no coração não necessita de agendas porque a gente não esquece. O que a memória ama fica eterno.* Rubem Alves
RUBEM ALVES
Aprender para quê?Educador diz que a escola não leva em consideração o desejo de aprender e está longe de responder às perguntas das crianças
PALOMA COTES
Rubem Alves é um crítico do sistema de ensino brasileiro. Mas suas opiniões não carregam rancor contra quem quer que seja. Para o educador e professor emérito da Unicamp, o problema da escola é que ela não leva em consideração o desejo de aprender das crianças e está respondendo às perguntas que somente os adultos acham importantes. ''Crianças fazem perguntas incríveis'', avisa. Para Alves, questionamentos como ''quem inventou as palavras?'', ou ''gato podia se chamar cavalo e cavalo se chamar gato?'', são a prova viva do interesse que todo garoto tem por conhecer o mundo. Mas essa curiosidade investigativa, que leva o aluno a estudar, está longe dos programas escolares. ''Existe uma expressão terrível na escola: grade curricular. Deve ter sido cunhada por um carcereiro'', diz. Polêmico, propõe a extinção do vestibular e sugere que o processo seletivo para as universidades aconteça através de um sorteio. Prestes a lançar mais um livro (Presente, Frases, Idéias e Sensações..., Editora Papirus), espera com a nova publicação levar ao público seus pensamentos sobre o amor e a vida. ''Nem que a obra seja lida na privada'', provoca.

ÉPOCA - O senhor afirma que a maioria das escolas é chata? Por quê?
Rubem Alves - Não é de hoje que a escola é chata. Ela sempre foi assim e isso acontece porque as coisas são impostas às crianças. A prova de que uma criança gosta de ir à escola é se, na hora do recreio, ela está conversando com os amigos sobre as coisas que a professora ensinou. E não se vê isso. Então fica evidente que elas gostam da escola por causa da sociabilidade, dos amiguinhos, por causa do recreio. Mas elas não estão interessadas naquilo que se ensina na escola. Você acha que um adolescente, vivendo na periferia, pode ter interesse em dígrafos (grupo de duas letras usadas para representar um único fonema)? Não tem interesse nenhum. Existe outra expressão terrível: grade curricular. Já brinquei que deve ter sido cunhada por um carcereiro. A criança está vivenciando problemas que não têm nada a ver com os assuntos das aulas. Mas os professores apenas se justificam, dizendo que o programa afirma que é aquilo que se deve ensinar e acabou. Eu diria que na escola tradicional não se leva em consideração o desejo de aprender da criança. Elas expressam isso através dos questionamentos que fazem.
ÉPOCA - Quais questionamentos?
Rubem Alves - Se você reparar, as crianças fazem perguntas incríveis para conhecer melhor o mundo. Uma delas é: ''Quem inventou as palavras?''. Há outras boas: ''Gato podia chamar cavalo e cavalo chamar gato? Por que canteiro chama canteiro? Devia chamar planteiro, que é onde ficam as plantas! Por que a chuva cai aos pinguinhos e não toda de uma vez? Se na Arca de Noé havia leões, por que eles não comeram os cabritos?'' E por aí vai. Elas estão fazendo perguntas interessantes, mas as respostas não se encontram nos programas.
ÉPOCA - Por que o modelo de educação existe há tanto tempo?
Rubem Alves - Porque existe certa presunção da nossa parte, da parte dos adultos, de que as crianças não sabem nada, de que elas são vazias. E de que nós é que temos o saber.Também achamos que só nós podemos determinar o que elas têm de aprender. Isso é o que Paulo Freire denominou de educação bancária. Você vai sempre fazendo depósitos na criança. Houve um diretor de um abrigo para crianças e adolescentes em Varsóvia chamado Janusz Korczak. No abrigo dele, eram os alunos que exerciam a disciplina. E Korczak costumava dizer: ''Vocês, professores, me dizem que é muito difícil ensinar às crianças. Estou de acordo. E vocês dizem também que é muito difícil descer às crianças. Estou em desacordo. O que é muito difícil é subir ao nível de sensibilidade e de curiosidade das crianças, ficar na ponta dos pés, falar brandamente para não machucá-las''. É por isso que a escola não muda. Porque as pessoas não estão preparadas para subir ao nível das crianças.
ÉPOCA - Há salvação para esse modelo de ensino?,
Rubem Alves - Eu passei por esse modelo de escola. Outros amigos meus passaram e acho que não ficamos tão atrapalhados assim (risos). Aliás, tenho memórias muito interessantes. A escola tinha muitas coisas boas e, a despeito de tudo, a gente aprende. Mas é uma perda de tempo muito grande. As escolas estão cheias de pessoas maravilhosas, mas é tanta gente que sofre, é reprovada e repete de ano que não acredito mais nesse modelo. É preciso esquecer as maneiras tradicionais de fazer escola. Estamos tão acostumados com a idéia de que a escola tem corredor, sala, campainha, que podemos até pensar em melhorar isso, mas não pensamos que a estrutura pode ser diferente.
ÉPOCA - Então, por que as escolas não mudam?
Rubem Alves - Por uma porção de fatores. Um deles é a inércia. As pessoas se acostumam a fazer sempre a mesma coisa porque aí elas não têm trabalho. Se você tiver uma escola mais solta, nunca sabe direito o que vai acontecer, você não pode preparar a lição porque sempre o aluno pode fazer uma pergunta que você não sabe. Na escola tradicional, o professor é aquele que sabe a matéria e vai para a sala de aula acreditando nisso. Mas hoje as matérias estão todas na internet. Hoje, a função do professor é ensinar o aluno a pensar e a descobrir onde ele pode encontrar a resposta para as perguntas que ele tem. Essa é uma função nova e completamente diferente do professor. Os que estão acostumados a preparar a aula até costumam usar as fichas do ano retrasado. Dificilmente vão mudar.
ÉPOCA - Como convencer um professor a se atualizar?
Rubem Alves - Acho que muitos desses profissionais estão acordando para isso simplesmente porque não estão mais agüentando o tédio. Tenho dó dos professores. Às vezes os vejo como esses guias turísticos que vão todo dia ao mesmo monumento, levando um grupo diferente e repetindo as mesmas coisas. Isso é muito chato. Nenhuma pessoa merece viver uma vida desse jeito.
ÉPOCA - O senhor afirma, como educador, que a escola precisa dar aos alunos ferramentas para entender o mundo. O que isso quer dizer na prática?
Rubem Alves - Simplificando a minha teoria, digo que o corpo carrega duas caixas: uma de ferramentas e a outra de brinquedos. O que são ferramentas? São todos os objetos usados para fazer alguma coisa. Então, ferramentas não são fins em si mesmos. E elas são importantes porque nos dão poder. Um alicate é muito mais poderoso que meu dedo. E a primeira coisa que a escola tem de perguntar é: isso que eu estou ensinando é ferramenta para quê? Segundo: o aluno quer fazer isso? Porque não adianta você dar uma ferramenta para a pessoa, um martelo e um prego, se ela quer ser pintora. A ferramenta só tem sentido se tiver uma demanda, se eu estou querendo fazer alguma coisa. Se eu estiver interessado em plantar um jardim, vou aprender sobre as plantas, esterco e fertilizantes. O professor tem de perguntar a si mesmo isso. Se não for ferramenta, ela não vai ser guardada.
ÉPOCA - Por que não é guardada?
Rubem Alves - Se todos os reitores das nossas universidades prestassem vestibular, seriam reprovados. Porque eles esqueceram. E fizeram isso porque são burros? Não. Eles fizeram isso porque são inteligentes. Porque a memória não carrega coisas que não têm função. Também seriam reprovados os professores universitários e os dos cursinhos só passariam na própria disciplina. Eu seria reprovado. Tudo foi perdido. Já a caixa dos brinquedos está cheia de objetos que não servem para nada. Não há formas de usá-los como ferramentas. Lá estão a poesia de Fernando Pessoa, as sonatas de Mozart, as telas de Monet, pores-de-sol, beijos, perfumes, coisas que apenas nos dão felicidade. Assim se resume a educação.
ÉPOCA - Mas os alunos precisam ter conhecimentos básicos em áreas como Matemática, Biologia ou Química, não?
Rubem Alves - Para quê? Para passar no vestibular? Para esquecer tudo? Quem disse que tem de aprender isso? Por que eu tenho de aprender logaritmo neperiano? Não conheço ninguém que tenha usado isso. Se por acaso eu for precisar um dia na minha vida, estudo e aprendo. Não preciso me preocupar com isso na escola. E as pessoas não se dão conta de que todo esse conteudismo é perdido. Não sobra nada. Uma amiga minha, professora de Neuroanatomia na Unicamp, dizia que os piores alunos que ela tinha eram esses que apareciam em outdoors de primeiro lugar. Porque quando ela explica anatomia, um assunto cheio de complexidades, sempre tinha um que levantava a mão e perguntava: ''Professora, qual é a resposta certa?''. Ou seja, ele não entendia que esse negócio de ter sempre uma alternativa certa não existe. No caso do médico, com um doente terminal, o que ele faz: dá morfina ou continua com a quimioterapia? Não há resposta certa. É preciso aprender isso. E essas coisas não são ensinadas.
ÉPOCA - O senhor chegou a pregar o fim do vestibular. Por quê?
Rubem Alves - Já preguei, e quando falo nisso as pessoas acham que estou brincando. Quando eu era pró-reitor de graduação da Unicamp, queria um vestibular que avaliasse a capacidade de pensar dos alunos, e não a memória. Um professor me disse: a solução mais fácil é o sorteio. Dei uma gargalhada. Mas comecei a pensar e vi que é isso mesmo. A primeira coisa do vestibular que me morde não é decidir quem entra ou não na universidade, mas a sombra sinistra que ele lança sobre tudo o que vem antes. As escolas são orientadas para o vestibular, e os pais logo de saída querem as escolas fortes para os filhos passarem no vestibular. A primeira conseqüência de ter o sorteio é que as escolas seriam livres para ensinar. Elas não precisariam preparar os alunos para o vestibular. Então, as pessoas poderiam ouvir música, ler e fazer o que quisessem. Seria a libertação das escolas para realmente ensinar. Em segundo lugar, acabariam os cursinhos. Se tiver sorteio, ninguém pode reclamar. Sorteio é sorteio. Acabaria o sofrimento psicológico dos alunos, que têm a auto-imagem destruída. Também acabaria o conflito entre pais e filhos.
ÉPOCA - Mas um vestibular por sorteio poderia ter muita injustiça?
Rubem Alves - Várias pessoas me dizem isso. Claro que poderia, mas não do tamanho da injustiça que existe no atual sistema de vestibular, que nada mais é que uma grande perda de tempo, de dinheiro, de inteligência e de conhecimento. Também me perguntam se qualquer aluno, sem o menor preparo, poderia entrar na universidade. Respondo que não. Haveria no final do ensino médio um exame no país inteiro para verificar se os alunos atingiram um ponto mínimo exigido. E não seria classificatório. Quem passasse poderia participar do sorteio. Quem fosse reprovado poderia refazer a prova depois.
ÉPOCA - É polêmico...
Rubem Alves - Não acho, não. Acho que é uma solução óbvia. É mais inteligente que o modelo que existe atualmente. E menos danosa.
ÉPOCA - Como educador, o senhor não se dedica apenas a escrever livros voltados para o tema. Também tem publicações em formato de contos, prosa e versos. Por quê?
Rubem Alves - Eu não tenho livros de teoria. Escrevo contos e faço isso brincando. Então, sinto prazer mesmo quando estou falando sobre coisas teóricas. Mas sempre abordo o tema da educação por meio de metáforas. Inclusive sob a forma de poesia. Por isso muita gente não me leva a sério. Dizem que o Rubem Alves não é cientista. Não sou mesmo. E nem quero ser. Cientistas, já temos em excesso.
ÉPOCA - E este último livro nasceu como?
Rubem Alves - Escrevo muita coisa e, no meio dessas, de algumas eu gosto mais. É como se fossem snap shots, instantâneos da alma. Neste livro, há uma série deles. Você pode abrir em qualquer lugar. Não tem argumento, não quer provar nada, não há nenhuma tese. Uma vez escrevi uma crônica sobre a função cultural das privadas. Essa palavra é considerada feia. Quando se fala numa festa, o dono da casa retruca ''o banheiro'', ''o toalete'' e, quando você chega lá, é privada. Esse nome é tão bonito, tem a ver com privacidade, com estar sozinho, onde ninguém te interrompe. Lá é lugar escolhido por muitas pessoas para ler jornal. Um lugar de erudição, de conhecimento. Então, sugeri aos artesãos que fizessem umas miniestantes para instalar na frente do ''trono''. Nelas poderia ser colocada uma série de livros. Mas livros que tenham textos curtinhos. Aí a pessoa pode aproveitar para pensar, refletir. Acho que esse meu novo livro daria muito bem para esses momentos.

''Se os reitores prestassem vestibular, seriam reprovados. Porque são burros? Não. A memória não guarda o que não tem função''


''Às vezes vejo os professores como esses guias turísticos que vão todo dia ao mesmo monumento, levando um grupo diferente e repetindo as mesmas palavras''


quinta-feira, 24 de julho de 2008

Eu aprendi que para se crescer como pessoa ´
é preciso me cercar de gente mais inteligente do que eu.
Eu aprendi......que ignorar os fatos não os altera;
Eu aprendi......que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;
Eu aprendi......que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
Eu aprendi......que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;
Eu aprendi......que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
Eu aprendi......que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.
Eu aprendi......que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;
Eu aprendi......que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;
Eu aprendi......que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;
Eu aprendi......que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
(Boa noite , Amor )
O tempo é muito lento para os que esperamMuito rápido para os que tem medoMuito longo para os que lamentamMuito curto para os que festejamMas, para os que amam, o tempo é eterno.
APRENDI

"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa - por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, e se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que e se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
Texto original traduzido by: William Sheakspeare
"Cada um em seu caminho e com suas singularidades..."

quarta-feira, 23 de julho de 2008

terça-feira, 22 de julho de 2008

Se encontraram e se cruzaram
Nosso olhar e nosso jeito
As salivas misturadas
Num sabor mais que perfeito
Nossos corpos se entregando
Como boca no sorvete
Estamos bem misturados
Tal e qual café com leite.
(Martinho da Vila)


"... o homem só é feliz se puder desenvolver e utilizar todas as suas capacidades e possibilidades."
"...afinal de contas, algum dia alguma coisa tinha de ter surgido do nada..."

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Faculdades Integradas de Patos
Curso de Especialização em Psicopedagogia
Disciplina: TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOPEDAGOGIA
Professora: Geneluza Dias de Lira

OBJETO DA PSICOPEDAGOGIA.
  • Sintomas das dificuldades de aprendizagem;
  • Desinteresse;
  • Lentidão.

OBJETIVO DA PSICOPEDAGOGIA.

  • Remediar esses sintomas.

NOVA CONCEPÇÃO DA PSICOPEDAGOGIA.

  • O foco é o processo de aprendizagem;
  • Redefinição no campo de estudo;
  • O sujeito é visto como construtor de conhecimentos e de sua autonomia.

SUJEITO-SER COGNOSCENTE.

  • Percebe;
  • Discrimina;
  • Organiza;
  • Concebe;
  • Conceitua;
  • Enuncia.

O QUE PODEMOS OBSERVAR DE MODO GERAL EM ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM.

  • Atividade motora: hiperatividade, dificuldade de coordenação;
  • Atenção: baixo nível de concentração;
  • Área de matemática: problemas na seriação, inversão de números, reiterados erros de cálculos;
  • Área verbal: problema de codificação/ decodificação simbólica, irregulares na escrita, desgrafia;
  • Emoções: desajustes emocionais, leves , baixa auto-estima;
  • Memória: dificuldades de fixação;
  • Percepção: reprodução inadequada das formas geométricas, confusão entre as figuras, inversão de letras;
  • Sociabilidade: inibição participativa, pouca habilidade social, agressividade.

COMO PROCEDER COM A DISLEXIA:

  1. Não o chame simplesmente de preguiçoso ou desleixado;
  2. Evite fazer comparações com os outros membros da família ou com colegas de classe;
  3. Não exerça pressão sobre ele a ponto de amedrontar a perspectiva de não passar de ano ou de deixar você desapontado;
  4. Não exija que ele leia em voz alta perante seus colegas;
  5. Não espere que aprenda a soletrar uma palavra após escrevê-la repetidas vezes, com a finalidade de lembrá-la. Certamente não se lembrará;
  6. não fique surpreso de facilmente se cansar ou se desanimar;
  7. Boa caligrafia é muito difícil. Assim não se preocupe se a caligrafia for irregular ou feia;
  8. Não se surpreenda se o desempenho for incongruente se em algumas ocasiões se sair bem e em outra não;
  9. Incentive nas coisas que ele gosta e faz bem feito, sem dizer somente tente esforçar-se;
  10. Manifeste sua apreciação pelo esforço como por exemplo elogiando-o por tentar escrever uma história. Mesmo que ela contenha muitos erros, diga que a maioria das palavras estão certas;
  11. Estimule a olhar as palavras detalhadamente, poucas letras de cada vez;
  12. Fale francamente sobre dificuldades dele;
  13. Ajude a reconhecer que há muitas coisas que pode fazer bem feito;
  14. Motive a ir devagar, dando tempo ao tempo;
  15. Colocar o alun o numa carteira mais próxima do professor para que este possa acompanhar com atenção nas dificuldades;
  16. Eliminar possíveis focos de distração (materiais desnecessários, janelas, colegas desconcentrados, barulhos...);
  17. Procure o ensino especial (possivelmente no sistema individual, através de algúem que seja especialista em dislexia).

FONTE: Associação Brasileira de Psicopedagogia

TEXTOS PARA REFLEXÕES:Metamorfose Ambulante (Raul Seixas);

A lição da Borboleta;

Epitáfio (Titãs);

Cada pessoa é como um diamante que precisa ser lapidado;

Nunca deixe de sonhar.

"O desafio dos profissionais da área escolar é manter-se atualizado sobre as novas metodologias de ensino e desenvolver práticas pedagógicas eficientes..."
(NÓVOA)
Escrevi quando perdi meu pai, movida pela saudade e a dor da perda...
Prestar homenagem é muito difícil,mais difícil ainda quando se trata de um ente querido, de alguém que fez parte de nós, que conviveu, chorou e nos fez chorar, partilhou e dividiu conosco uma vida; não importa os dissabores, importa o amor a dedicação que tínhamos por você, embora você tivesse uma forma diferente das outras pessoas de expressar seus sentimentos, fomos seus, verdadeiramente seus, pois a sua possessividade e a sua forma de nos educar e mostrar os caminhos que nos levaram oa bem, eram da sua forma, só você ditava e nos dizia que era assim e assim tiínhamos que aceitar, e foi assim ANTONIO COSTA, que aprendemos a te amar e só hoje depois que tivemos a consciência e a compreensão do mundo em que vivemos é que temos o prazer de te agradecer e te dizer, que era assim que gostaríamos de ter sido educados; com você aprendemos , embora hoje seja considerado cafona, fora de moda, que ao pai e mãe se pede bênção ao deitar e ao levantar, com você aprendemos que por pai e mãe se tem sentimentos, com você também aprendemos a ser conservadores, a guardar os seus ensinamentos, hoje faz trinta dias que lhe perdemos, mas as nossas determinações, as nossas tomadas de decisões ainda são pautadas na sua vontade e maneira de agir, sentimos a sua falta; na nossa casa falta você e consideramos faltar tudo, pois até o jeito de entrar, de fechar porta, de conversar baixo, para não te perturbar ainda não perdemos, e continuaremos assim porque foi exatamente dessa forma que fomos moldados. Que Deus o tenha no reino do céu e que suas faltas sejam perdoadas, pois ficaremos aqui orando e pedindo a Deus forças para enfrentar as lutas e os desafios que a vida nos faz passar. O nosso ADEUS...
A vida nos surpreende; as situações pelas quais passamos nos desafiam, nos levam a tomar atitudes diferentes ou melhor radicais; o ser humano por indiferente que nos seja merece respeito e consideração. Sempre vivi em busca da minha satisfação pessoal, na luta pela conquista de um espaço, sozinha, movida pelo incentivo e perseverança dos meus pais, e tendo sempre Deus força maior , pois sem Ele nada é possível, mas nunca subi nem conquistei espaços injustamente nem derrubando alguém, luto sempre pelo que quero, pelo que me realiza como pessoa, mas sou consciente que vivemos num mundo de injustiças, de pessoas frias, sem respeito pelo ser humano, mundo desumano, onde vale estrapolar, praticar o mal, viver a mercê dos devaneios, das ilusões e superficialidades.
É difícil conviver assim quando pensamos diferente, quando se vive dignamente, mas é isso aprender a conviver nesse ritmo não pretendo, não tenho essa concepção, ainda perpetuarei a dignidade, a confiança e o respeito, embora isso me falte algumas vezes, mas mesmo assim viver bem e praticar o bem ainda é o meu objetivo.Se a vida me pregar decepções, perdas, desestímulos, ainda assim buscarei forças e tentarei viver bem e feliz.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

"Daqui a alguns anos você estará mais arrependido pelas coisas que não fez do que pelas que fez. Então solte suas amarras. Afaste-se do porto seguro. Agarre o vento em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra."
Mark Twain
"As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas,
mas o seu eco é infindável."
Madre Teresa de Calcutá
"Para você subir na vida, dois degraus existem de suma importância.
São representados por dois verbos: AMAR E SERVIR.
Jamais desanime na escalada dos valores da alma, e procure em todas as circunstâncias AMAR E SERVIR a todos e a tudo, para ajudar ao máximo o progresso do planeta que o recebe tão generosamente, auxiliando-lhe a evolução..."
  • ANTONIA DENISE COSTA LOPES

    Casada, brasileira, 39 anos
    Filiação: Antonio Costa e Antonia Lopes Costa
    Nascimento; 11 / 08/ 1968 – Alexandria – RN – Brasil
    RG: 895.3897
    CPF: 610.114.874-20
    Endereço: Rua Nossa Senhora de Fátima, 68 casa 02
    CEP: 59970-000 – Marcelino Vieira – RN
    Celular: (84) 99528276 ou 91240201
    E-mail:
    deniselopes1@bol.com.br
    lopes.zinha@hotmail.com
    Blog:
    http://www.adclsilvestre.blogspot.com/


    FORMAÇÃO ACADÊMICA

    · CURSO SUPERIOR

    Universidade Estadual do Rio Grande do Norte
    Curso: Pedagogia
    Cidade: Pau dos Ferros
    Período: 1989/1992


    · PÓS-GRADUAÇÃO

Universidade Estadual do Rio Grande do Norte
Área: Metodologia do Ensino superior e da Pesquisa Científica
Cidade: Pau dos Ferros.

Especialista em Psicopedagogia pelas Faculdades Integradas de Patos-PB.


FORMAÇÃO COMPLEMENTAR

2000 - Participação no ENCONTRO REGIONAL DOS PARÂMETROS EM AÇÃO – ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, na cidade de Pau dos Ferros, promovido pela SEF/MEC e Secretaria Municipal de Pau dos Ferros;

2000 - Participação no SEMINÁRIO EDUCAÇÃO E LEITURA – SEL, promovido pelo Departamento de Educação – Núcleo de Estudos e pesquisas em Educação, Linguagem e Comunicação; na cidade do Natal-RN;


2002 - Participação no Seminário de Desenvolvimento Curricular, na cidade de Pau dos Ferros;

2002 – 2003 – Participação no Curso de Capacitação para gestores escolares – PROGESTÃO;

2003 - Participação como cursista do Programa de Formação Continuada – “PARÂMETROS EM AÇÃO”, em Marcelino Vieira-RN;

2005 – Participação na Oficina Pedagógica para Dinamização dos Referenciais na cidade de Pau dos Ferros - RN, através do Projeto Alvorada convênio 086/2002;

2007 – Participação como Delegada na 3ª Conferência Municipal de Saúde de Marcelino Vieira;

2008 – Participação no Seminário Regional para Orientações sobre o Ensino Médio, Ação 1.1 – Projeto Alvorada – convênio 153/2001 em Natal-RN;



EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:

Professora da Pré-escola da Fundação Beneficente “ LUIZA FERNANDES VIEIRA”, no período de fevereiro a julho de 1985, Marcelino Vieira-RN;
Professora da Pré-Escola da Escola Estadual Pe. Bernardino Fernandes , no período de agosto a dezembro de 1985. Marcelino Vieira- RN;
Professora da 4ª série da Escola Estadual Pe.. Bernardino Fernandes – Marcelino Vieira-RN;
Professora de Língua Portuguesa da 5ªa 8ª séries da Escola Cenecista Santo Antonio;
Professora do 2º e 3º Magistério das disciplinas: Sociologia, didática metodologia das ciências da Escola Estadual Desembargador Licurgo Nunes, Marcelino Vieira-RN;
Professora da 1ª série do primeiro grau e do 2º e 3º anos do Magistério das disciplinas: Jogos e recreação, estrutura e funcionamento do ensino de 1º grau, biologia educacional sociologia na Escola Estadual “26 de Março” – Francisco Dantas-RN;
Professora da 2ª série da Escola Estadual “26 de Março”, Francisco Dantas –RN;
Orientadora Educacional da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Marcelino Vieira-RN;
Monitora de Cursos de Atualização promovido pela Secretaria Municipal de Educação / Prefeitura de Marcelino Vieira/ MEC/ FNDE;
Professora de Língua Portuguesa da Escola Municipal “Alexandre Nonato Fernandes”, Marcelino Vieira-Rn.
Professora das Metodologias dos Estudos Sociais e da Comunicação e Expressão da Escola Estadual Desembargador Licurgo Nunes;
Secretária Municipal de Educação da cidade de Marcelino Vieira, no período de 1997 a 2000;
Professora das Metodologias da Comunicação e Expressão, estudos sociais e ciências no 3ª magistério; Língua Portuguesa, literatura e redação no ensino normal;
Participação das atividades realizadas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – SAEB;
Participação de bancas na UERN para correção de memoriais do curso Pró-formação nos anos 2003 e 2004;
Professora formadora do Curso FORMAGESTE, na cidade de Marcelino Vieira, promovido pela SECD/CODESE, em parceria com o Jornal Tribuna do Norte: Tribuna Escola;
Atuação na aplicação das provas do Processo Seletivo Vocacionado – PSV/2004 na condição de fiscal na cidade de Pau dos Ferros;
Monitora do mini-curso de Redação na Escola Estadual Desembargador Licurgo Nunes;
Professora de Língua Portuguesa da Escola Estadual Desembargador Licurgo Nunes desde 2000 até os dias de hoje;
Monitora do módulo de Língua Portuguesa no programa Brasil Alfabetizado neste ano 2007;
Professora formadora da ação do PDE-FUNDESCOLA na Escola Municipal Raquel Silva na cidade de Marcelino Vieira-RN em fevereiro de 2008;




PRODUÇÃO CIENTÍFICA BIBLIOGRÁFICA

1. LOPES, Antonia Denise Costa. A Linguagem como Padrão Cultural no Desenvolvimento do Indivíduo: Uma suposição de fracasso .1997 IX, p. 24;
2. LOPES, Antonia Denise Costa. A Indisciplina Escolar como conseqüência da desestruturação nas relações interpessoais.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Antonia Denise
Minhas preferências:
Pessoa intelectual: Meu irmão COSTINHA;
Pessoas que acho organizadas: Minha mãe DENISE e minha irmã DANÚBIA;
Pessoa que sinto saudades: Meu pai ANTONIO COSTA;
Pessoa que amo: Meu esposo ANACLETO;
Pessoas que considero amáveis: MARCIA BRITO e MARGARIDA LOPES
Pessoa que considero amiga: DIANA LOPES;
Crianças que amo do fundo do coração: MATHEUS e HIARA;
Meu livro de minha preferência: OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO (Érico Verissimo);
Colônias que estão sempre sendo repetidas: CRAZY(Boticário) , RUMBA (Francesa);
Uma música que marcou a minha vida: A BELEZA DA ROSA;
Uma pessoa que considero ser bem sucedida: ELLEM PAIVA;
Uma pessoa que considero família: JOSEANE;
Um dia que considero importante na minha vida: O DIA DO MEU CASAMENTO;
O que mais gosto de fazer: LER, ME DIVERTIR E PASSEAR
Um vício que nunca teria: FUMAR;
O que nunca deixarei de fazer: ACREDITAR QUE DEUS É O NOSSO REFÚGIO E FORTALEZA;

Com essas preferências vou acreditando que a vida é bela e que merece ser bem vivida...
Desconhecia o verdadeiro sentido da música Flor de Liz, do DJAVAN. Quando soube, me emocionei!!!! Muito linda essa cançao!!!
A HISTÓRIA DA MÚSICA 'FLOR DE LIZ'
Djavan teve uma mulher chamada Maria, os dois teriam uma filha que se chamaria Margarida, mas sua mulher teve um problema na hora do parto e ele teria que optar por sua mulher ou por sua filha...Ele pediu ao médico que fizesse tudo que pudesse para salvar as duas, mas o destino foi duro e a mulher e a filha faleceram no parto.Agora é possível 'sentir' a letra da música. Conhecendo esta breve história passamos a ouvir a música sob novo contexto, entendendo como a dor pode ser transformada em poema e arte.
'Flor de Liz'
'Valei-me, Deus! É o fim do nosso amor
Perdoa, por favor, eu sei que o erro aconteceu.
Mas não sei o que fez, tudo mudar de vez.
Onde foi que eu errei?
Eu só sei que amei, que amei, que amei, que amei.
Será talvez que a minha ilusão, foi dar meu
coração, com toda força, pra essa moça me fazer feliz,
e o destino não quis, me ver como raiz de uma flôr
de liz.
E foi assim que eu vi nosso amor na poeira, poeira.
Morto na beleza fria de Maria.
E o meu jardim da vida ressecou, morreu.
Do pé que brotou Maria, nem Margarida nasceu.
E o meu jardim da vida ressecou, morreu.
Do pé que brotou Maria, nem Margarida nasceu...

sábado, 21 de junho de 2008



Minha família. Pequena, mas feliz...
Sem Deus não viveríamos;
Não acreditaríamos no impossível;
Não sonhávamos.
Ele é nosso tudo...
DENISE
"Se não buscamos o alimento espiritual, a Palavra de Deus, Jesus, a Palavra que se fez carne e habitou entre nós(Jo 1,14), estamos sujeitos a cair diante das dificuldades que enfrentamos. Ele deseja que cresçamos na fé, suportemos as dificuldades, passemos pelas provações convictos de que Ele está conosco, e entremos pela PORTA ESTREITA".




Se eu não os amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não os amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração...

Nosso amor é demais,
E quando o amor se faz
Tudo é bem mais bonito
Nele a gente se dá
Muito mais do que está
E o que não está escrito...