terça-feira, 23 de setembro de 2008

HISTÓRICO DA FAMÍLIA NAPOLEÃO E OTÍLIA.


NAPOLEÃO LOPES CARDOSO,nasceu no dia 11 de abril de 1883 na antiga vila de Vitória, Município de Pau dos Ferros. O mesmo era filho de Vicente Lopes Cardoso e Herculana Maria de Jesus. O casal tinha uma numerosa família, ambos contraíram dois matrimônios dos quais os acompanharam todos os filhos.
MARIA OTÍLIA FERNANDES, nasceu no dia 24 de novembro de 1893 em Pereiro-CE, era filha de Israel Fernandes de Queiroz e Maria Clementina Fernandes que também residiam em Pereiro-CE. O referido casal teve três filhos: Raimunda,Otília e José, e logo depois mudou para o sítio boa-união pertencente aos familiares do casal, lugar este que ficava muito próximo da Vila Vitória.


CONHECIMENTO DO CASAL NAPOLEÃO E OTÍLIA.

NAPOLEÃO E MARIA OTÍLIA, se conheceram numa festa de casamento de sua irmã mais velha, apenas olharam-se de longe e logo no outro dia ele mandou um recado dizendo que iria pedi-la em casamento, e assim o fez. O pedido foi aceito, e não houve nenhum obstáculo, momento em que marcaram logo a data do casamento. O mesmo realizou-se no dia 08 de Março de 1911 na casa do sítio boa-união onde moravam. Aconteceu uma grande festa com muita comida e baile a noite inteira.Eu DENISE LOPES a filha mais nova do casal,nunca esqueci de ouvi-la contar o quanto foi grande a festa do casamento dela, tiraram até versos que até hoje ainda sei recitá-los.
I
No dia 08 de março
No lugar boa-união
Casou-se Maria Otília com o Sr. Napoleão
Houve de ambas as partes gosto e satisfação.
II
O pessoal da família
Foi todo convidado
Pois naquela região
Todo mundo era lembrado.
O casal foi morar na vila de Vitória, ele era o único comerciante de tecido que existia na comunidade. Era uma perfeita união conjugal, ambos tinham o maior carinho um pelo outro e absoluto respeito. Construíram uma família de 10 filhos, sendo 06 mulheres e 04 homens. O primeiro filho nasceu no dia 22 de dezembro de 1911 e chamava-se VICENTE LOPES FERNANDES. O mesmo casou-se a primeira vez com ANTONIA FERNANDES VIEIRA, que faleceu um ano após o casamento, não deixando o casal nenhuma filha.VICENTE LOPES realizou o segundo matrimônio com uma irmã da falecida que se chamava de FRANCISCA FERNANDES VIEIRA (TOÁ) tiveram uma filha que se chamava MARIA DE FÁTIMA. O casal VICENTE LOPES E TOÁ (como era conhecida) tinha mais três filhos:FRANCISCO DE ASSIS LOPES,casado com MADALENA LOPES, o casal teve cinco filhos: João Maria Lopes, Jefferson, Lamarque, Assis Júnior, Justina e Ribamar. FRANCISCO HONORATO LOPES, casado com MARLY HONORATO DE CARVALHO, o casal teve cinco filhos: Carlos Alberto, Marcos, Mariza, Tânia e Francismere. Maria Luzia da Conceição casada com Evaristo , o casal teve um filho chamado Pablo. VICENTE LOPES exerceu o mandato de prefeito da cidade de Marcelino Vieira-RN,de Janeiro de 1970 a Dezembro de 1973. O mesmo era aposentado pela Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Norte. Vicente Lopes faleceu no dia 04 de fevereiro de 1980.
O segundo filho do casal foi FRANCISCO FERNANDES DE QUEIROZ, nascido no dia 25 de Julho de 1913. Quando atingiu a maioridade migrou para a capital do estado procurando melhores oportunidades de vida, onde fixou residência e casou-se com ALMERINDA DAMÁSIO COSTA. Construíram uma família de 08 filhos.Maria da Conceição, formada em Pedagogia pela UFRN e funcionária pública do Estado, casada com Oscar Raposo; pais de Paulo Eduardo e Osmar,avós de Juliana Camila e Caroline que são filhas de Osmar.Maria Otília Fernandes formada em pedagogia pela UFRN, fez mestrado em Educação na Universidade da Pensilvânia-EUA, é casada com Lindolfo Sales; pais de Lindolfo Júnior (acadêmico de Engenharia civil ), e Felipe ambos solteiros. Herta Maria, Bacharel em Direito pela UFRN, fez mestrado em Literatura Inglesa pela Universidade de Glasgov na Escócia, é casada com Licurgo Júnior e são pais de: Nunes Neto casado com Clécia o casal tem dois filhinhos Pedro Rafael e Sofia;Napoleão, Diógenes e Herta Camila ambos solteiros.Humberto Fernandes de Queirós, casado pela primeira vez com Maria de Lourdes Silva Fernandes que são pais de: Francisco Fernandes de Queirós Neto (Netinho),Ana Cristina e Ana Catarina( gêmeas), e Ludmila. O referido casal separou-se e Humberto casou-se pela segunda vez com Joana D’arc. Francisco Queiroz Filho(Queirozinho), casado com Simone e são pais de Almerinda Neta, Simone Filha e Iolanda Neta.Almerinda Filha (Almerindinha) formada em Medicina e Especialista em Ginecologia Obstetrícia pela UFRN, é casada com Mário e são pais de Joana Eulália. Toda a família de Queiroz e Almerinda residem em Natal-RN. No dia 25 de dezembro de 1990, o casal fez Bodas de Ouro.A terceira filha do casal foi JACINTA LOPES FERNANDES, que nasceu em 25 de novembro de 1915 na Vila Vitória, município de Pau dos Ferros – RN, mulher dedicada a vida doméstica. Casou-se com Raimundo Fernandes Marcelino (conhecido por Dú Marcelino), e tiveram os seguintes filhos; José do Egito Fernandes (in memorian), casado com Eliezita Pontes. Antonio de Lisboa(in memorian),casado com Claudete Fernandes Galdino, residente na cidade de Ribeirão Preto-SP, o mesmo era proprietário de bancas de revistas na referida cidade. Raimundo Nonato Fernandes é solteiro, residente em Ribeirão Preto- SP e funcionário da Infraero. Maria das Neves Fernandes foi casada com João Cancio Fernandes,pais de : Maria de Fátima Fernandes, solteira, atualmente é sócia de uma farmácia com a sua mãe na cidade de Marcelino Vieira – RN. João Maria Fernandes, casado com Nilva Lacerda, o mesmo é proprietário de um frigorífico na cidade de Marcelino Vieira-Rn. O referido casal é pai de Camila e Caio César. Maria Lúcia Fernandes casada com Antonio Silva residentes em Pau dos Ferros, são pais de Jacinta Neta. Régis Maria Fernandes,casado com Kênia, residentes em Marcelino Vieira-Rn.Maria Otilia Fernandes, solteira, auxiliar de enfermagem e residente em Ribeirão Preto- SP. Estelita Maria, comerciante, casada com Luiz Silva, ambos residentes em Ribeirão Preto SP. Napoleão Neto proprietário de bancas de revistas em Ribeirão Preto-Sp, é casado com Julieta e são pais adotivos de duas crianças, residentes também em Ribeirão Preto-SP. Jacinta faleceu no dia 30 de dezembro de 1971 na cidade de Ribeirão Preto-SP.
A quarta filha do casal foi MARIA AUXILIADORA (Maria), nasceu em 07 de abril de 1918, casou-se com Francisco Sarmento e tiveram os seguintes filhos: Liduina Maira Fernandes, solteira, formada em Pedagogia pela URRN, hoje atual secretária de educação do município de Marcelino Vieira-RN. Maria do Perpétuo Socorro Sarmento, casada com Antonio de Lisboa Camilo e pais de: Pânmella Kaline e Pitágoras. Vicente Sarmento casado com Lucila Silva e pais de: Leonardo, Humberto e Luana(adotiva), todos residentes em Marcelino Vieira-Rn.
A quinta filha do casal foi Palmira Lopes Fernandes, que nasceu no dia 19 de maio de 1920, a mesma era casada com Luís Gonzaga Bessa, ambos falecidos. Palmira faleceu na cidade de São Luís- MA e Luiz Bessa faleceu em Fortaleza-Ce, deixando três filhos: Maria Margarida, formada em Letras pela UFMA, casada com Francisco Malveira, pais de Geórgia Fernandes, casada com Márcio Botelho e Malveira Júnior, (divorciado), ambos residentes em Fortaleza-CE. Napoleão neto casado com Fátima Raposo e pais de George . Raimundo casado com Heloísa todos residentes em Fortaleza-Ce, Raimundo tem um filho chamado Luizinho,que foi contraído do primeiro casamento.
O sexto filho do casal foi Gentil: homem dedicado a vida do campo, trabalhador sem medo de nada, nasceu em 24 de fevereiro de 1922 e casou-se com Luíza Marcolino de Oliveira e tiveram 5 filhos: Maria da Conceição,casada com José Evangelista e pais de Diana, casada com Evandro Saldanha, pais de Felipe, formada em Pedagogia pela URRN,G ilmar, solteiro,universitário da UFRN no curso de Geografia e Eugênio,solteiro, universitário do curso de enfermagem pela UFRN. Francisco de Assis, casado com Margarida Marcolino e pais de : Elizângela, Neide, Flávia mãe de Pedro, Everton e Késia, residentes no sítio São José, município de Marcelino Vieira-RN. Maria Margarida Lopes, casada com Pedro Júnior, vereador na cidade de Marcelino Vieira-RN; o casal é pai de: Monalisa, casada com João Vítor pais de Marília Gabriela, Larissa e Lavínia. Antonia Lopes, casada com Gilberto Pontes, pais de : Lívia. Luiznha, casada com José Miúdo, são pais de João Gabriel e Sara, residentes em Marcelino Vieira-RN. Gentil faleceu no dia 06 de junho de 1971.
A sétima filha do casal foi Amélia Lopes Fernandes, nascida no dia 01 de fevereiro de 1924, casada com Raimundo nonato de Oliveira(Dico), a mesma foi tabeliã da cidade de Marcelino Vieira-RN, durante 30 anos e hoje falecida. O casal teve seis filhos: Maria Gorete, formada em Pedagogia pela URRN, casada com Francisco e pais de Rérison. Rérison é pai de Iarison Maria Vera Lúcia Fernandes, formada em pedagogia pela URRN e hoje professora da referida instituição; casada com José ReginaldoLopes, pais de : Amélia Caroline e Ícaro José.Ademir Fernandes de Oliveira, funcionário público, casado com Helena, pais de: Fernanda, Diego,Napoleão e Krischina.Amélia Filha, é formada em pedagogia pela UERN,especialista na de Metodologia do Ensino Superior e da pesquisa Científica; a mesma é casada com José Jácome Filho e são pais de:Teresa Dayse e Teresa Dayane, residentes em MarcelinoVieira-RN. Raimundo Nonato Filho, funcionário público municipal, casado com Maria Ozilene Costa e pais de:Joel, Joyce João Carlos, residentes em Marcelino Vieira-RN. Aderson Fernandes, formado em Educação Física pela UFRN, casado com Maria do Socorro Medeiros, pais de: Letícia e Lorena, residentes em Natal-RN.
O oitavo filho da família foi Luís Lopes, nascido no dia 25 de novembro de 1927, casado com Maria do Carmo Duarte, pais de : Fernando, Luiz Antonio e Carla. Luís faleceu aos 52 anos de idade na cidade de Ribeirão Preto-SP, onde residem os seus familiares.
A nona filha do casal foi Rita Lopes,nasceu no dia 25 de novembro de 1929, dedicada a trabalhos domésticos, casou-se com Joaquim Osório de Oliveira, pais de Eimar Lopes de Oliveira, formado em odontologia pela UFRN, casado com Surama e pais de: Igor e Maria Eduarda. Eugênio Lopes, formado em Medicina pela UFRN, casado com Larissa, pais de Aline e Amanda residentes em Natal-RN.
A décima filha do casal foi Antonia Lopes (Denise), nascida no dia 07 de Janeiro de 1932, foi professora 30 anos,hoje aposentada, casou-se com Antonio Costa, pais de: Antonio de Lisboa Lopes Costa(Costinha), com doutorado em Patologia Oral pela USP-SP, professor da UFRN, casado com Selma Maria Fontes Costa, residentes em Natal-RN.Antonia Denise(Denisinha) casada com Anacleto Silvestre, mãe adotiva de Matheus, formada em pedagogia e com especialização pela UERN e pela FIP , funcionária pública estadual, professora da Escola Estadual Desembargador Licurgo Nunes, Marcelino Vieira-Rn. Danúbia Costa Lopes, formada em pedagogia pela UERN, trabalha no CEI ( Centro de Educação Integrada) em Natal-RN.
Faço saber que essa família da qual me referi, todoa criada com recursos próprios do chefe que naquela época era chamado de Coronel Napoleão Lopes. Além dos 10 filhos, ainda amparou várias pessoas que procuravam sua casa devido a seca, arranjavam abrigo, entre outros citamos: Maria Antonia, Moça, Madrinha de Crispim e Antonio Preto. Napoleão era comerciante de tecido, mas como sempre existiu crises, houve uma desvalorização da moeda, chegando o mesmo a falir, mas como era uma pessoa de bons planos reivindicou a compra de um terreno que estava à venda no sítio São José, assim o fez e pra lá se mudou para enfrentar uma nova vida, mas tudo deu certo, tornou-se criador de gado, senhor de engelho e o cultivo de tudo que podia ser plantado, era uma grande fartura, a pequena propriedade era toda cercada e produzia para o consumo de toda a família. Para os fins da vida, eles voltaram para a cidade e já estavam velhos, deixando na gerência o seu filho Gentil. O casal fez bodas de ouro em 08 de março de 1961.Napoleão faleceu em 20 de julho de 1963 e Maria Otília em 13 de novembro de 1973.
Encerrando essa pesquisa, minhas desculpas pelas falhas cometidas. Me falha a memória e como sou a filha mais nova da dezena,não tenho muito a comentar e não encontrei nenhuma fonte de pesquisa. Mesmo assim, se fosse passar um visto em toda minha vida teria muito a escrever. Sinto muitas saudades da minha infância e de uma convivência de paz e amor.


Marcelino Vieira-Rn,10/05/1999; REFORMULADO EM
21/06/2008 POR DENISINHA.

DENISE LOPES.



I







Relembrar o passado é uma volta ao tempo, com direito a vivê-lo intensamente até que se termine de resgatar os bons momentos... Denisinha

Reflexões sobre as dificuldades de aprendizagem no mundo contemporâneo.

As dificuldades de aprendizagem no mundo contemporâneo é uma preocupação constante nas nossas práticas pedagógicas, porque o aprender exige comprometimento, necessidade e prazer daquilo que vai satisfazer ou não a quem desejamos ensinar. O fracasso se torna inconcebível a nosso ver, mas devemos analisar o contexto onde estamos inseridos e avaliarmos as condições necessárias que estamos pondo em prática, as nossas ações desenvolvidas e o resultado que estamos tendo, classificando-os como satisfatórios ou não.
Não se trata de procurarmos culpados para os fracassos escolares, mas caracterizamos como necessário à presença da família, das atividades culturais, da afetividade, da sociedade que estamos inseridos, e vejamos por certo que estamos um pouco distanciados dessa realidade de sucessos escolares, pois a família tem se ausentado do seu papel de instrutora e reguladora de limites e valores, perdendo a sua identidade, a sociedade por sua vez se distancia protegendo ou atacando, incluindo ou excluindo e assim vamos chegando a verdadeiro caos onde não há culpados.
Segundo Anete Abramowicz, na sala de aula são construídos vários esquadrinhamentos que separam, dividem, compartimentalizam, particularizam, mas com o objetivo de selecionar e homogeneizar. No entanto ignoramos e levamos a frente na perspectiva de que a educação melhorará. O nosso olhar enquanto profissional e futuros psicopedagogos é de procurar fazer uma escola democrática que não só receba nossos alunos, mas que acolha as diferenças e mais do que isso reproduza saberes e ajude-os a se libertarem desse “confinamento” em que se transformou a escola.
Nessa perspectiva buscamos uma educação para a diversidade valorizando os indivíduos, e conscientizando de que o aprender acontece dentro de cada um de nós, não esquecendo que também é fruto da coletividade e da socialização, pois o homem por si só não consegue ir muito além, sem valorizar o meio e as condições em que vive, pois sabemos que a educação é a chave das transformações sociais.
Diante do diagnóstico de que o fracasso é uma negatividade, por déficits de inteligência, afeto, cultura, e outros fatores que o desencadeiam, vamos nos aproximando cada vez mais das possibilidades de uma transformação e de uma melhor aprendizagem para nossos alunos, buscando através da conscientização e da coletividade as soluções para resolvermos esse problema.
Reflexões sobre a ação psicopedagógica e a transformação da realidade escolar
A ação e atuação do psicopedagogo nas instituições de ensino, visa fortalecer o trabalho numa perspectiva de fomentar uma sintonia do que está se vivendo com a realidade que queremos nesse momento histórico atual, buscando adequar as realidades com as demandas da sociedade. Interagindo nas relações interpessoais; nas ações educativas, nas transformações sociais; orientando e interagindo com o corpo docente, no sentido de desenvolver uma prática educativa voltada para os interesses do educando, respeitando suas individualidades; reforçando a interação família e escola no sentido de crescimento e fortalecimento desse elo; ajudando no crescimento da autonomia dos professores e dos alunos. Na certeza de estarmos contribuindo para um espaço concreto de ensino- aprendizagem, onde todos os atores desse processo se sintam mobilizados na identificação do que é essencial e intensificar essa luta no sentido de que não haja ruptura da ação e sim uma continuidade crítica que impulsione a todos em direção ao saber, que é a busca constante desses indivíduos.
Considerando a escola como responsável por grande parcela da formação do ser humano, podemos dizer que a ação do psicopedagogo é uma ação preventiva, que tem a função de socializar os conhecimentos disponíveis, promover o desenvolvimento cognitivo e a construção de normas de conduta inseridas num mais amplo projeto social, procurando afastar, contrabalancear a necessidade de repressão. Assim, a escola, como mediadora no processo de socialização, vem a ser produto da sociedade em que o indivíduo vive e participa. Sendo assim o professor não só ensina, mas também aprende. Aprende conteúdos, aprende a ensinar, dialogar e liderar; aprende a ser cada vez mais um cidadão, consciente das questões que poderão ser tratadas de forma preventiva, antes que as mesmas se tornem problemas.
Nós sabemos que o aluno de hoje deseja uma escola que reflita a sua realidade e o prepare para enfrentar os desafios do mundo em que vive, não aceitando mais ser educado com padrões já obsoletos e ultrapassados. É preciso uma melhor compreensão do processo de aprendizagem, comprometida com a transformação da realidade escolar, possibilitando uma análise reflexiva, para superar os obstáculos que se interpõem ao pleno domínio das ferramentas necessárias à leitura do mundo e atuação coerente com a evolução e progresso da humanidade, colaborando, assim, para transformar a escola extemporânea, que não está conseguindo acompanhar o aluno que chega a ela, em escola contemporânea, capaz de lidar com os padrões que os alunos trazem e de se contrapor à cultura de massas predominante, dialogando com essa cultura.
Com isso sabemos que a atuação do psicopedagogo nas escolas é um comprometimento que exige responsabilidade, dedicação e preparação para enfrentar os desafios do processo de ensino-aprendizagem.

sábado, 13 de setembro de 2008

Centenário do nascimento de GUIMARÃES ROSA - 1908.
Autor de grandes obras literárias, dentre as mais conhecidas citamos:
SAGARANA; GRANDE SERTÃO: VEREDAS.
Quando criança, seus prazeres encontrava estudando sozinho, brincando de geografia, colecionando insetos, e lendo. Adulto, dirá que gostaria de escrever “um pequeno tratado para meninos quietos”.
Mas tempo bom de verdade, só começou com a conquista de algum isolamento, com a segurança de poder fechar-me num quarto e trancar a porta. Deitar no chão e imaginar estórias, poemas, romances, botando todo mundo conhecido como personagem, misturando as melhores coisas vistas e ouvidas...
Foi o Dr. José Lourenço, do Curvelo, quem descobriu a miopia do garoto. Situação relatada mais tarde na novela “Campo Geral”, na estória do menino Miguilim. Só em Belo Horizonte, aos 9 anos, Rosa começará a usar óculos.
Seu tio, Vicente Guimarães, dois anos apenas mais velho que ele, lembra de Rosa como um “menino diferente: sossegado, caladão, calmo, observador, singelo. Lia muito...”
E conta, de que modo ele lia, ritmando a leitura, num hábito que conservará por toda a vida:
“Sua posição predileta para a leitura era sentado no chão, de pernas cruzadas, a modos de Buda, com o livro aberto sobre as pernas, curvado até bem próximo deste e com dois pauzinhos nas mãos, batendo sobre as páginas, ora um, depois o outro, compassadamente, em ritmo variado, ligeiro ou mais lento, conforme na leitura se movesse o pensamento”.
"O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa,sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem".
João Guimarães Rosa
Centenário da morte de Machado de Assis
1908 - 2008
As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos,mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo, os homens não querem alcançar essas boas,
porque eles têm medo de cair e se machucar.
Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo,mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade,
ELES estão errados Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar ... aquele que é valente obastante para escalar até o topo da árvore. (Machado de Assis)
Livros e flores
( Machado de Assis)
Teus olhos são meus livros.
Que livro há aí melhor,
Em que melhor se leia
A página do amor?
Flores me são teus lábios.
Onde há mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bálsamo do amor?

sábado, 6 de setembro de 2008

"Há coisas que nunca voltam atrás:
a flecha lançada;
a palavra pronunciada
e a oportunidade perdida"