quinta-feira, 10 de julho de 2008

Escrevi quando perdi meu pai, movida pela saudade e a dor da perda...
Prestar homenagem é muito difícil,mais difícil ainda quando se trata de um ente querido, de alguém que fez parte de nós, que conviveu, chorou e nos fez chorar, partilhou e dividiu conosco uma vida; não importa os dissabores, importa o amor a dedicação que tínhamos por você, embora você tivesse uma forma diferente das outras pessoas de expressar seus sentimentos, fomos seus, verdadeiramente seus, pois a sua possessividade e a sua forma de nos educar e mostrar os caminhos que nos levaram oa bem, eram da sua forma, só você ditava e nos dizia que era assim e assim tiínhamos que aceitar, e foi assim ANTONIO COSTA, que aprendemos a te amar e só hoje depois que tivemos a consciência e a compreensão do mundo em que vivemos é que temos o prazer de te agradecer e te dizer, que era assim que gostaríamos de ter sido educados; com você aprendemos , embora hoje seja considerado cafona, fora de moda, que ao pai e mãe se pede bênção ao deitar e ao levantar, com você aprendemos que por pai e mãe se tem sentimentos, com você também aprendemos a ser conservadores, a guardar os seus ensinamentos, hoje faz trinta dias que lhe perdemos, mas as nossas determinações, as nossas tomadas de decisões ainda são pautadas na sua vontade e maneira de agir, sentimos a sua falta; na nossa casa falta você e consideramos faltar tudo, pois até o jeito de entrar, de fechar porta, de conversar baixo, para não te perturbar ainda não perdemos, e continuaremos assim porque foi exatamente dessa forma que fomos moldados. Que Deus o tenha no reino do céu e que suas faltas sejam perdoadas, pois ficaremos aqui orando e pedindo a Deus forças para enfrentar as lutas e os desafios que a vida nos faz passar. O nosso ADEUS...

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