domingo, 24 de maio de 2009

Mês de maio chega ao seu final, antecede a festa tradiconal de padroeiro, momento de reencontros, de religiosidade, momento que temos para as recordações, para ver a banda tocar, para acordar com as alvoradas, para nove dias se enfeitar, para irmos a rua de baixo assistir a novena, chupar sorvete feito com corantes, pipocas, assistir aos balanços e pulos incansáveis de nossas crianças que esperam o ano inteiro, para rodar no parque. Nesta festa de 2009 teremos uma sensação diferente, assistiremos partidos de saudades, reencontraremos pessoas somente para chorarmos a saudade sem fim da nossa mãe, que nesta época enchia a geladeira de doces, o chiqueiro de galinhas, vestia sua casa de tinta nova, exibia seus lindos conjuntos de cozinha, suas melhores cochas de cama, melhores toalhas. Será mamãe que teremos essa iniciativa de receber os visitantes da nossa casa com o mesmo afeto e simplicidade que a senhora recebia? tentaremos, mas temos a certeza que talvez a imitaremos, mas não a substituiremos. A nossa saudade é sem fim...

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